4º capitulo
Não podiamos acreditar que era o Pardal que ali estava. Mas a voz era a dele, a pose também e o habitual humor cortante era o mesmo. Tudo indicava que era mesmo o Pardal... e mesmo assim o bom senso impedia-nos de acreditar que fosse ele.
Pensei, rápidamente, que não podia ser, a luz não permitia que alguém caminhasse alguns passos sequer, como podia Pardal vir de Coimbra em tão pouco tempo?
- Pardal? - repetiu João incredulo. - como é que chegaste aqui?
- Vocês são sempre os mesmos, acontece alguma coisa e ficam parados à espera que eu apareça para salvar o dia. - ouvimos e voltei a analisar a voz e o estilo do discurso, era ele sem dúvida, mas como estava ali.
- Estes é que são os teus amigos que formam o famoso trio? - ouvimos, mais uma vez, mas agora numa voz mais aguda, sem dúvida feminina. - não estou impressionada.
Ia começar a protestar quando João adiantou-se. - Quem é?
Meus amigos, esta é a Cristina, a minha namorada, era para vos apresentar no fim de semana, mas agora parece-me boa altura. - Explicou Pardal, ao que respondeu João - Prazer!
- Porra!! mas afinal parece que está tudo normal. Podem explicar como chegaram aqui e o que se passa? - Disse eu já sem paciência para aquela troca de palavras entre, o que parecia ser, uns cegos e outros nem por isso.
- Calma Paulo, ia já começar a explicar tudo... - E o Pardal explicou.
Pelo que sabiam o fenómeno era nacional, mas mais intenso na zona onde estavamos, Setúbal. O que era ou porque aconteceu não sabiam.
- E afinal, como é que vocês conseguem ver? - perguntei, ainda com pouca paciência.
- Pouco depois de ter começado, a Cristina lembrou-se... ainda não vos disse que ela também trabalha no quartel, mas na parte administrativa...
- Estou a ver que não vou ver tão depressa...
- Pois, estava a dizer, a Cristina lembrou-se que tinham sobrado alguns óculos daqueles para ver o ecilpse do sol. Depois de reduzirmos ao máximo as frestas entre os óculos e a cara com um bocado de fita, funcionaram às mil maravilhas. Mas quando aqui chegamos tivemos que colocar um segundo par por cima dos anteriores. - Explicou finalmente Pardal.
- Também trouxemos uns quantos para vocês. - disse Cristina, num tom mais suave.
Depois de colocarmos dois pares de óculos cada um e utilizar uma fita preta para fechar as fresta o melhor possivel, podiamos ver novamente, ainda com uma claridade excessiva, mas era um alivio poder ver.
João, rápidamente levantou-se e abraçou Pardal (sempre foi muito emotivo), eu virei-me para Cristina e, muito mais calmo, finalmente disse:
- Muito prazer, Cristina.
Pensei, rápidamente, que não podia ser, a luz não permitia que alguém caminhasse alguns passos sequer, como podia Pardal vir de Coimbra em tão pouco tempo?
- Pardal? - repetiu João incredulo. - como é que chegaste aqui?
- Vocês são sempre os mesmos, acontece alguma coisa e ficam parados à espera que eu apareça para salvar o dia. - ouvimos e voltei a analisar a voz e o estilo do discurso, era ele sem dúvida, mas como estava ali.
- Estes é que são os teus amigos que formam o famoso trio? - ouvimos, mais uma vez, mas agora numa voz mais aguda, sem dúvida feminina. - não estou impressionada.
Ia começar a protestar quando João adiantou-se. - Quem é?
Meus amigos, esta é a Cristina, a minha namorada, era para vos apresentar no fim de semana, mas agora parece-me boa altura. - Explicou Pardal, ao que respondeu João - Prazer!
- Porra!! mas afinal parece que está tudo normal. Podem explicar como chegaram aqui e o que se passa? - Disse eu já sem paciência para aquela troca de palavras entre, o que parecia ser, uns cegos e outros nem por isso.
- Calma Paulo, ia já começar a explicar tudo... - E o Pardal explicou.
Pelo que sabiam o fenómeno era nacional, mas mais intenso na zona onde estavamos, Setúbal. O que era ou porque aconteceu não sabiam.
- E afinal, como é que vocês conseguem ver? - perguntei, ainda com pouca paciência.
- Pouco depois de ter começado, a Cristina lembrou-se... ainda não vos disse que ela também trabalha no quartel, mas na parte administrativa...
- Estou a ver que não vou ver tão depressa...
- Pois, estava a dizer, a Cristina lembrou-se que tinham sobrado alguns óculos daqueles para ver o ecilpse do sol. Depois de reduzirmos ao máximo as frestas entre os óculos e a cara com um bocado de fita, funcionaram às mil maravilhas. Mas quando aqui chegamos tivemos que colocar um segundo par por cima dos anteriores. - Explicou finalmente Pardal.
- Também trouxemos uns quantos para vocês. - disse Cristina, num tom mais suave.
Depois de colocarmos dois pares de óculos cada um e utilizar uma fita preta para fechar as fresta o melhor possivel, podiamos ver novamente, ainda com uma claridade excessiva, mas era um alivio poder ver.
João, rápidamente levantou-se e abraçou Pardal (sempre foi muito emotivo), eu virei-me para Cristina e, muito mais calmo, finalmente disse:
- Muito prazer, Cristina.